O croqui da aluna Karina de Oliveria da vista de entrada do hall da EAD possui muitos elementos o que nos faz situar melhor e mais facilmente com o local, entretanto esess elementos poderiam estar mais claros e detalhados. A utilização do espaço da folha está muito bom, o preenchimento de forma integral com os elementos do espaço. A centralização está bem feita. A perspectiva está boa, mas pode ser um pouco mais aperfeiçoada assim como o desenho da escada em espiral que, mesmo sendo um desenho difícil, foi bem apresentado.
No mais, o croqui está bom, com poucos pontos que podem ser aperfeiçoados.
Link: https://karinaarqeurbelisa.blogspot.com.br/2017/08/croquis.html?m=1
domingo, 27 de agosto de 2017
sexta-feira, 25 de agosto de 2017
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
Objeto Programático - Desenho
Foi idealizado um objeto com o objetivo programático, que consiste em ser algo livre de limitações de trabalho, baseado em três outros objetos: um fue, um anzol e um gato de pelúcia.
O objeto em si consiste em uma esfera de arame entrelaçado composta por fitas de velcros em sua extensão. Essa esfera será colocada em uma caixa juntamente com pedaços de feltro colorido, a quantidade desses pedaços será do gosto do usuário.
O arame entrelaçado remete ao fue por sus disposição e finalidade de facilitar de misturar os pedaços de feltro que se encontram dentro da caixa, o velcro remete a função do anzol, que seria prender, capturar, pegar algo, no caso, os feltros. A relação com o gato pode ser vista na esfera, lembrando dos brinquedos desse animal, mas também na presença e função da caixa. Essa se relaciona com base no experimento "Gato de Schrödinger", de Erwin Schrödinger, sendo assim teremos um elemento surpresa. Não saberemos o resultado de imediato do nosso objeto até abrir a caixa, e de lá pode sair infinitas possibilidades de arranjos com as cores e posições dos feltros.
sábado, 19 de agosto de 2017
10110010-10110110110 (Yin-Yang)
É
algo comum definirmos o número 0 como algo ruim e mal visto. Ninguém quer ser o
número 0, pois sendo um zero você será visto como um perdedor ou um fracassado,
já todos querem ser o número 1, ser vangloriado, reconhecido e aclamado.
Sabemos que uma sociedade não é formada apenas por uns ou zeros e sim pelos
dois. Porém, precisamos entender que nem sempre o 0 é algo ruim ou que o 1 é algo muito bom. Se baseando
nos códigos binários sem o 0 o 1 nunca irá sair de um padrão e nunca poderá se
variar mais e formar outras coisas.
Isso
pode ser observado em várias áreas, podemos citar como exemplo a Arquitetura Barroca,
nela é combinado vários elementos opostos como luz e sombra e céu e inferno
criando conceitos e mensagens totalmente novos para aquela época, fazendo o
público temê-la e adorá-la, modificando assim a percepção das pessoas em
relação suas ações e atitudes na sociedade.
Entendemos
então que os opostos se combinados podem formar coisas completamente novas, por
isso devemos, ao invés de separá-los, uni-los, sem discrimina-los, pois não importa
quantos uns existam, o zero sempre pode se transformar em infinito.
Entrando
nesse mérito de citar a questão dos números e suas interpretações, gostaria de
recomendar um curta de animação chamado Zero feito pelo canal Zealous Creative. O curta aborda uma ótima crítica social, não está relacionado à arquitetura,
mas sim à polarização, divisão e segregação da sociedade.
sexta-feira, 18 de agosto de 2017
Moda X Arquitetura
A arquitetura é algo extremamente vasto e que
permeia várias áreas de atuação desde a construção de casas e prédios até mesmo
a confecção de roupas por exemplo. Mas, sendo essas duas áreas tão parecidas,
porque então os arquitetos não criam roupas e os estilistas desenham prédios?
Sim,
as duas são áreas extremamente parecidas, elas criam obras com base em quem irá
utiliza-las, no meio que estarão inseridas, no sentimental e dentre diversos
outros parâmetros. Porém elas possuem concepções diferentes. A moda é algo
extremamente mutável principalmente por motivos da obsolescência perceptiva e programada
que está inserida nesse meio que fazem com que certas roupas se tornem algo
completamente ultrapassado em questão de meses. Na arquitetura demoram séculos
para que haja mudanças no estilo de expressão das obras. Esse tempo acaba por
diferenciar as duas áreas, mas, mesmo assim, nada impede que haja essa troca de
experiências entre essas duas áreas.
A Revolta dos Objetos
Analisando o texto Animação Cultural de Vilém
Flusser observei dois temas abordados nele e irei agora comenta-los. O texto
cita o mito da criação do homem a partir do barro, a matéria prima do tijolo. Com
isso podemos associar essa origem ás ações do homem atualmente. O home se vê,
assim como o tijolo, como a base de tudo, onde sem ele nada se eleva, nada
progride. Porém, sem os objetos o homem da atualidade não se move, ele se torna
um ser inanimado. Com a criação dos objetos, principalmente os eletrônicos, a
vida humana se tornou algo agitado, corrido, animado.
A
relação homem-objeto se tornou algo tão forte que é possível que essa relação
se inverta se tornando objeto-homem com os objetos agora se tornando os tijolos
da sociedade, de interação e comunicação. É uma ação mútua onde o ser animado
(homem) cria os seres inanimados e os seres inanimados (objetos) complementam
ou até regem a vida dos seres animados. Na atual sociedade em que vivemos os
objetos acabam realizando mais tarefas que os próprios serem humanos, então
será que os objetos podem ser realmente classificados como inanimados?
Assinar:
Postagens (Atom)
Caderno Técnico - Final
Bloco 1 Bloco 2
-
Croquis externos e internos da residência de Oswald de Andrade, com base no projeto de Oscar Niemeyer