Analisando o texto Animação Cultural de Vilém
Flusser observei dois temas abordados nele e irei agora comenta-los. O texto
cita o mito da criação do homem a partir do barro, a matéria prima do tijolo. Com
isso podemos associar essa origem ás ações do homem atualmente. O home se vê,
assim como o tijolo, como a base de tudo, onde sem ele nada se eleva, nada
progride. Porém, sem os objetos o homem da atualidade não se move, ele se torna
um ser inanimado. Com a criação dos objetos, principalmente os eletrônicos, a
vida humana se tornou algo agitado, corrido, animado.
A
relação homem-objeto se tornou algo tão forte que é possível que essa relação
se inverta se tornando objeto-homem com os objetos agora se tornando os tijolos
da sociedade, de interação e comunicação. É uma ação mútua onde o ser animado
(homem) cria os seres inanimados e os seres inanimados (objetos) complementam
ou até regem a vida dos seres animados. Na atual sociedade em que vivemos os
objetos acabam realizando mais tarefas que os próprios serem humanos, então
será que os objetos podem ser realmente classificados como inanimados?
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